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Coletivo Audiovisual do Titanzinho

Com experiências coletivas na área do Cinema e da Fotografia, desde 2009, e Oficinas de Edição, Fanzine, Graffiti, Stencil, Lambe e Mostras AudioVisuais no Titanzinho, entre 2011 e 2013, alguns jovens participantes e colaboradores da Associação de Moradores do Titanzinho e da pesquisa In(ter)venções AudioVisuais com Juventudes, 1 na Universidade Federal do Ceará (UFC), foram retomando a proposta de criação, produção e circulação de filmes, vídeos e exposições fotográficas. Nesse processo, constata-se a força das imagens de si e do bairro a provocar desejos, inclusive ressurgindo algumas propostas antigas, como a criação de um cineclube na Associação.

O Coletivo AudioVisual do Titanzinho vem atuando em aliança com a Associação de Moradores na organização das Mostras AudioVisuais e do cineclube Cine Ser Ver Luz, na perspectiva de encontrar meios para a produção audiovisual local, entendendo-a como possibilidade de inventar outros modos de visibilizar o bairro e seus moradores, considerando a promoção da expressão artística de suas singularidades e os modos de intervir e resistir presentes no cotidiano da comunidade.
 

Com a organização de curadorias, a criação de um carrinho, nomeado pelos jovens de Carrim das Artes, e a proposta de fomentar a produção alternativa, o Coletivo vem proporcionando, em especial, a circulação de produções nacionais, regionais e cearenses, viabilizando a projeção e a sonorização de filmes, vídeos e curtas com as ruas e praças do bairro e o Farol do Mucuripe, o farol antigo da cidade. Além disso, o processo de criação audiovisual oferece aos envolvidos possibilidades de análise e observação de si e do ambiente onde vivem, trazendo à tona modos de ser e habitar a comunidade, um exercício também propiciado pela experiência oferecida durante a preparação das sessões e mostras audiovisuais.
O Coletivo passa por um crescente movimento de auto-organização e autogestão, renovando antigas alianças e construindo novas. Seus participantes, impulsionados pelo desejo de se afirmarem como produtores e gestores audiovisuais, com questões e ideias próprias, trabalham com narrativas que atualizam o debate e consideram a relevância dessas experiências, ampliando as possibilidades criativas e inventivas dos que vivem em bairros periféricos.

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