Habitamos a cidade que nos habita, atravessamos a cidade que nos atravessa. Somos poros|linhas, pele|muro, mar|artérias|riachos, mangue|pulmão, fraturas, fissuras, edificações e ruínas, paixão e desencanto, memória e esquecimento. Somos tão fortes como sensíveis na experiência cotidiana de nos inventarmos com a “cidade solar” que coabitamos. Com as multiplicidades nos modos de estar e fazer, propomos nos aventurar nos tempos e espaços atuais; com singularidades e coletividades; com espaços públicos; com nossos modos de viver (logo, com sentir-observar-pensar-conversar-fazer que as artes inspiram) a percebermos potências, ambiguidades e limites; a perfurá-los; a gerarmos afetos, pensamentos; a inventarmos movimentos com a cidade e por eles sermos inventados; a pesquisarmos modos de conViver com muitas Fortalezas, ativando experiências estéticas, políticas, afetivas e tensionando limites e aproximações entre territórios geopolíticos e existenciais. Atentos aos agenciamentos entre arte, cidade e vida, em práticas que exercitam o pesquisar coletivo e transdisciplinar, aproximando contribuições, entre outras, da Cartografia, das relações desta com a Pesquisa-Intervenção e de suas vizinhanças com a Etnografia, bem como estudos e intervenções de “atitude indisciplinar”. A expedição/pesquisa Fortalezas Sensíveis é uma proposição do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGArtes), no Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Integrantes: 

Aline Mourão de Albuquerque - Integrante 

Ana Paula Veras - Integrante 

Nataska Conrado - Integrante 

Deisimer Gorczevski - Coordenadora 

Rafael Carneiro Brasileiro - Integrante 

Jo A-mi - Integrante 

Salvia Braga - Integrante 

João Miguel Diógenes de Araújo Lima - Integrante 

Laryce Rhachel Martins Santos - Integrante